quarta-feira, 27 de abril de 2011

Você ama o nome de Jesus?


Que força tem representado o nome de Jesus em sua vida? Que prodígios aconteceram com você em Nome de Jesus? Você se considera mendigo ou rico das graças do Nome de Jesus?

Deus nos diz que é justiça, é promessa Sua, é direito dos que ama o Seu Nome contarem sempre com a Sua Misericórdia, o Seu Perdão, o Seu Poder e a força da Sua Presença em suas vidas.

Deus nos diz que todo aquele que invocar o Seu Nome jamais será confundido, porque Ele mostrará a solução!

Deus nos diz que Ele pode e quer nos fortalecer e que em Seu Nome podemos marchar sem medo algum.

O nome de Jesus.

“Eu invoquei o Teu Nome, Javé, do mais profundo do fosso. Aproximaste no dia em que invoquei, dissestes: “Não Temas”.Lm 3,55

Não temas, diz o Senhor àquele que chama pelo Seu Nome.

Sim, não há nada a temer porque se Jesus está conosco, quem nos poderá fazer algum mal?

Não há nada a temer porque, quando se invoca o Nome de Jesus, é Ele vivo, Soberano, Rei Vitorioso, é a sua própria Pessoa que vem a nós, que se aproxima de nós, com compaixão e ternura.

Onde está o Seu Nome, ali Ele está!

E Ele não vem a nós uma semana, um mês, um ano mais tarde. No mesmo dia, no mesmo instante em que for invocado, o Senhor estará conosco.

Foi assim com o povo de Israel, que rezava, abençoava, lutava, e triunfava ao pronunciar o Seu Nome, (o nome de Yahew) e será assim com você hoje e sempre, se você desejar.

Chamar por Jesus e garantia certa de tê-lo ao nosso lado…mas…

“Deus dá a Seu santíssimo Nome e Jesus o revela a todo homem. Nós esquecemos, porém, a força deste Nome, e mais, perdemos o Nome que continua a nos salvar: JESUS!”

A força do nome de Jesus.

Não, não podemos deixar perder a força que existe no Nome de Jesus, fonte inesgotável de graças. Corramos com todas as nossas forças. Vamos nos dispor a descobri-lo Hoje!

Quando todo o universo (rios, mares, montanhas, rochas, astros e toda a espécie de animais) se submete e estremece por causa desse Nome, nós continuamos abatidos, cristãos desanimados, tristes, porque não nos apropriamos desse bálsamo, dessa Medicina, dessa Vida que existe no NOME de JESUS.

Qualquer que seja a situação difícil por que você está passando hoje, não se sinta vencido, refugie-se no NOME de JESUS.

Invoque o nome de Jesus.

Comece a experimentar em sua vida, a partir de hoje, o quão doce, suave e poderoso é o nome de Jesus.

Comece a pronunciá-lo com adoração e amor.

Repita-o muitas vezes.

Não pense que você está invocando um simples nome;

Pense apenas no próprio Jesus que agora se aproxima de você.

Pronuncie seu Nome, lenta, suave e serenamente.

Centralize Nele todo o seu ser.

Deixe esse Nome penetrar em sua alma como uma gota de óleo que se expande, impregna o tecido e o perfuma inteiramente.

Jesus… Jesus…Jesus….

E antes que você termine de invocar o doce Nome de Jesus, ele mesmo lhe dirá: “Aqui estou perto de ti para te socorrer”

Que este pequeno texto possa conduzi-lo a abrir o coração para ter essa experiência fascinante que mudará a sua vida: a experiência de descobrir o poder com Ternura, a Força e a Compaixão que existem no Nome de Jesus.

“Feliz o povo que vos sabe louvar, caminha na luz de vossa face, Senhor. Vosso Nome lhe é causa de contínua alegria”. Salmo 88,16

REFERÊNCIA DO TEXTO:

- Livro “Em Seu Nome” , Jean-Marie Onfroy. Este livro é uma excelente dica de leitura á todos os Católicos que queiram encontrar subsídios no nome de Jesus e crescer espiritualmente.

Maria é a esperança da raça humana.


Muitos não-católicos não compreendem que chamemos Maria de nossa esperança e que lhe digamos: “Esperança nossa, salve!” Apenas Deus, segundo eles, é nossa esperança, e condenam todos os que colocam sua esperança nas criaturas: “Maldita a pessoa que confia no ser humano” (Jr 17,5). Se Maria é uma criatura, como pode ser nossa esperança? Isso é o que dizem os não-católicos. Apesar disso, manda a Santa Igreja aos sacerdotes e religiosos que elevem a cada dia sua voz em nome de todos os fiéis e invoquem Maria: “Esperança nossa, salve”.

Há duas maneiras de colocar a esperança em alguém: como causa principal ou como mediante. Quem precisa de um favor do rei o espera como de seu soberano. Mas é possível que o favor seja recebido através de um ministro ou valido, na condição de intercessores. O favor vem principalmente do rei, mas pela intercessão do valido. Quem solicita uma graça, portanto, considera com toda a justiça seu intercessor como sua esperança.

Pode ser a bondade infinita, o Rei do céu deseja ardentemente nos cumular de graças. Por nossa parte, devemos ter confiança, e foi para estimular essa confiança que Deus nos deu por mãe e por advogada sua própria mãe, concedendo-lhe plenos poderes para nos ajudar. Ele quer que peçamos a ela nossa salvação e todos os outros bens. Colocar a confiança em meras criaturas, sem referência a Deus, é coisa que fazem os pecadores: eles ultrajam a Deus procurando apenas amizade e o favor do homem. São amaldiçoados por Deus, como diz Jeremias. Mas os que contam com Maria são abençoados por Deus e agradáveis ao seu coração. Na qualidade de Mãe de Deus, ela pode obter-lhes a graça e a vida eterna. Deus quer vê-la venerada, pois Maria amou e louvou a Deus neste mundo mais do que todos os homens e anjos juntos.

Depois de Deus, Maria é a nossa esperança.

É, portanto, justo chamar a Virgem de “esperança nossa”. Esperamos obter através dela o que não podemos conquistar como nossas próprias orações. Nós rezamos a ela “para sua dignidade de Medianeira supra nossa carência de méritos”. Isto sugere que colocar nossa esperança nas orações dirigidas a Maria não é duvidar da misericórdia de Deus, mas sinal de nossa própria indignidade de Deus, mas sinal de nossa própria indignidade.

A Santa Igreja, com razão, aplica a Maria as palavras do Eclesiástico quando a chama de “mãe… da santa esperança” (24,18), não da esperança inútil nos bens passageiros desta vida, mas da esperança santa dos bens incomensuráveis e eternos da vida bem-aventurada.

“Eu vos saúdo, esperança de nossas almas, salvação certas das criaturas, socorro dos pecadores, proteção dos fiéis, salvação do mundo. Depois de Deus, é em Maria que devemos colocar nossa esperança: “Depois de Deus, ela é nossa única esperança”. Na ordem atual da Providência – voltaremos a esse assunto mais adiante – Deus decidiu que quem se salva o seja apenas pela intercessão de Maria. Nossa Senhora, não cesseis de nos orientar, que vosso manto nos proteja pois, depois de Deus, não temos outra esperança senão vós. “Toda nossa confiança está em vós, ó Maria. Sob as asas de vossa piedade, protegei-nos e guia-nos”. “Vós sois nosso único refúgio, nosso socorro e nosso abrigo”.

Contemplamos o desígnio de Deus. Ela a formou a fim de nos prodigalizar suas misericórdias. O prêmio da redenção da humanidade por ele projetada foi posto entre as mãos de Maria para que ela disponha ao seu talante.

Maria, um propiciatório para o mundo inteiro.

Deus ordenou a Moisés que fizesse um propiciatório de ouro puro, para de lá lhe dirigir a palavra (cf. Ex 25,16,22). Este propiciatório a partir do qual Deus se dirige a todos, distribui suas graças, dons e perdões, é Maria: “Vós sois, ó Maria, um propiciatório para o mundo inteiro. Daí o Senhor misericordioso fala a nossos corações; daí ele nos favorece com suas palavras de bondade e de perdão; daí ele dispensa seus dons; daí nos vêm todos seus bens”. Antes de se encarnar no seio de Maria, o Verbo divino mandou ao Arcanjo obter o consentimento da jovem. Ele queria que fosse por Maria que o mundo recebesse o mistério da Encarnação. “Por que o mistério da Encarnação não se realizou sem o consentimento de Maria? Porque Deus quis que ela fosse a fonte de todo o bem”.

Todos os dons concedidos ao homem por Deus, desde do início até o final dos tempos, tudo, bens, auxílios, graças, vêm e virão pela intercessão e pela meditação de Maria. “Ó Maria, que vos não amaria, luz na hora da dúvida, consolação em meio às tribulações, refúgio nos perigos?” Vós sois tão amável e tão boa aos que vos amam! Louco e infeliz é aquele que vos recusa o amor! Na dúvida e na confusão, sois vós que esclareceis a quem a vós reza. Nas tribulações, vós consolais os que confiam em vós. Nos perigos, socorreis os que clamam por vós. “Depois de vossos divinos filhos. Ave, esperança dos desesperados, socorro dos abandonados. Ó Maria, sois onipotente: vosso Filho vos venera a ponto de atender todos as vossas vontades”.

Em Maria devemos reconhecer a fonte de todos os bens, a libertação de todo o mal: ó Maria, presente de Deus, minha única consolação, meu guia no caminho, a minha força na franqueza, minha riqueza em meio a miséria, libertadora de minhas cadeias, minha esperança de salvação, escutai as nossas preces, ouvi meus suspiros. Sois minha rainha, meu refúgio, minha vida, meu socorro, minha esperança, minha força.

Maria é a Nossa Mãe.

Com razão, aplica-se a Maria esta passagem da Sagrada Escritura: “Todos os bens me vieram junto com ela, pois uma riqueza incalculável está em suas mãos” (Sb, 7,11). Maria é a mãe e dispensadora de todos os bens. Todos podem dizer, e principalmente os que recomendam a esta Rainha, que junto com a devoção a Maria eles adquiriram todos os bens. E podemos afirmar que quem encontrara Maria encontrara todo bem, toda graça, toda virtude. Pela sua poderosa intercessão, ela alcança todo necessário para nos enriquecer com a graça de Deus. Ela dá a conhecer que tem em suas mãos todos os tesouros de Deus, tesouros da divina misericórdia, que ela distribui aos que ama: “Comigo estão a riqueza e a glória, as grandes fortunas e a justiça… para enriquecer os que me amam e encher os seus tesouros” (Pr 8, 18.21). Eis porque “Devemos manter nossos olhos voltados para as mãos de Maria, para recebermos dela os bens que desejamos”.

Quantos orgulhosos pela devoção que tiveram a Maria, tornaram-se humildes; de coléricos, suaves; antes cegos, gora enxergam; de desesperados, tornaram-se confiantes; de perdidos que eram, agora encontram a salvação! Maria nos disse em antecipação ao visitar sua prima Isabel: “Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz” (Lc 1,48). Sim, ó Maria: vós trouxestes a vida e a glória a todas as gerações; em vós pecadores encontram o perdão, os justos encontram a perseverança na graça de Deus!

Se o Senhor tivesse que falar ao mundo.

Se o Senhor tivesse que falar ao mundo, imagina-se que ele diria: “Homens, pobres filhos de Adão, vós viveis entre tantos inimigos, no meio de tantas misérias! Cuidai, pois, de venerar vossa mãe como uma afeição particular. Eu a dei ao mundo como modelo; aprendi com ela a viver uma boa vida. Eu vô-la dei como refúgio: voltai-vos para ela em vossas dificuldades. Eu a criei, diz a Deus, de forma que ninguém hesitasse em recorrer a ela, por isso a criei todo bondade a compaixão. Ela não repudia os que a ela se encomendam. Ela não recusa seus favores aos que pedem. A todos ela abre o manto de misericórdia e não despede alma alguma sem seus consolos. Louvada e bendita seja a imensa bondade de nosso Deus, que nos deu tão sublime mãe, advogada tão cheia de ternura e amor.

“Mesmo que o Senhor tivesse me reprovado, eu sei que ele não pode negar-se a quem o ama e o procura sinceramente. Eu o abraçarei com meu amor e não o deixarei antes de ganhar sua benção. Ele terá que me levar para onde for. Se nada mais eu puder fazer, me refugiarei em suas chagas. Aí ficarei e ele não me poderá encontrar fora delas. Enfim, se por causa de meus pecados o redentor me expulsasse de perto, eu iria me ajoelhar-se aos pés de Maria, sua mãe. Prosternado, não partiria enquanto ela não me obtivesse o perdão. Esta mãe de misericórdia jamais recusou-se compadecer das misérias, nem rejeitou o infeliz que clamava por auxilio. E desse modo, se não por obrigação, ao menos por piedade ele obterá de seu Filho o meu perdão. Que ternos sentimentos de confiança para com Jesus, nosso amadíssimo Redentor e Maria, nossa grande advogada.

“Olhai por nós, Mãe de misericórdia, dirigi a nós vossos olhares de piedade. Somos vossos servidores; em vós depositamos a nossa confiança”.

REFERÊNCIA DO TEXTO:

- Textos retirados do livro: “Glórias de Maria”, escrito por Santo Afonso de Ligório, com tradução para o português. Publicado no Brasil pela “Edições Logos”.

terça-feira, 12 de abril de 2011

A DIVINA MISERICÓRDIA

'Quanto maior o pecador, tanto maiores direitos tem à Minha misericórdia.'

(Nosso Senhor Jesus Cristo, no Diário da Santa Faustina, 723).

A MORTE - O QUE DIZEM OS SANTOS

A morte consiste na separação da alma e do corpo, ficando absolutamente abandonadas todas as coisas deste mundo.
Considera, meu filho, que tua alma deve necessariamente separar-se do corpo, mas não sabes quando, nem onde, nem como te surpreenderá essa separação.

Não sabes se ela te apanhará na cama, no trabalho, na rua ou noutro lugar.

A ruptura de uma veia, uma infecção pulmonar, uma febre, um ferimento, um tombo, um terremoto, ou um raio são suficientes para te tirar a vida.

E isso pode acontecer-te dentro de um ano, de um mês, de uma semana, de uma hora ou talvez mal acabes de ler estas páginas.

Quantos estavam bem à noite, quando se deitaram, e foram encontrados mortos no dia seguinte!.Quantos, atacados de apoplexia, morreram rapidamente.E para onde foram depois?

Se estavam na graça de Deus, felizes deles, são eternamente felizes.Se estavam no pecado, serão atormentados para todo o sempre.

E tu, meu filho, se morresses neste momento, o que seria de tua alma? Infeliz de ti se não estás preparado, porque o que não está pronto para morrer bem hoje, corre grande risco de morrer mal!

- O lugar e a hora de tua morte não te são conhecidos, mas é certíssimo que ela virá.Ainda supondo que não te surpreenda uma morte repentina ou violenta, sem embargo, a última hora da tua vida há de chegar.

Nessa hora, estendido sobre o leito, assistindo por um sacerdote que rezará junto de ti as orações dos agonizantes, rodeado por tua família que chora, com o crucifixo numa mão e uma vela acesa na outra, te encontrarás às portas da eternidade.

Tua cabeça sentirá dores e não encontrará repouso; tua visão estará obscurecida; tua língua estará ardendo; tua garganta, seca, teu peito, oprimido, o sangue se gelará nas tuas veias; teu corpo será consumido pela enfermidade e teu coração trespassado por mil dores.

Quando a alma tiver abandonado o corpo, este coberto com uma mortalha, será lançado a um buraco, onde se converterá em podridão; os vermes o devorarão, e de ti só restarão alguns ossos descarnados e um pouco de pó mal cheiroso.

Abre um túmulo e observa o que restou de um jovem rico, de um homem poderoso no mundo; pó e podridão...O mesmo te acontecerá a ti.

Lê estas considerações com atenção, meu filho, e lembra-te de que elas se aplicam a ti, como a todos os outros homens.

Agora o demónio, para induzir-te a pecar, se esforça e distrair-te deste pensamento, em encobrir e escusar a culpa, dizendo-te que não há grande mal em tal prazer, em tal desobediência, em faltar à Missa nos dias festivos; mas no momento da morte te fará conhecer a gravidade das tuas faltas e as representará a todas vivamente, diante de ti.

Que farás tu naquele terrível instante? Desgraçado de quem então se encontrar em pecado mortal!

- Considera também que do momento da morte depende tua felicidade ou desgraça eterna.

Estando para dar o último suspiro e à luz daquela última chama, quantas coisas veremos!

A Igreja acende duas velas por nós: uma no nosso Baptismo, outra na hora da nossa morte; a primeira, para mostrar-nos os preceitos da lei de Deus, que devemos observar; a segunda no transe da nossa morte, para examinarmos se os observamos correctamente.

Por isso, meu filho, à claridade daquela última luz verá se amaste a Deus durante a tua vida ou se O desprezaste; se respeitaste seu santo Nome ou se O ofendeste com blasfémias.

Verás as festas que profanaste, as Missas que não ouviste, as desobediências a teus superiores, os escândalos que destes a teus companheiros.

Verás aquela soberba e aquele orgulho que te enganaram; verás...

Mas (oh! meu Deus) tudo aquilo verás no momento em que se abre diante de ti o caminho da eternidade, momento do qual depende a eternidade inteira. Sim, daquele momento depende uma eternidade de glória ou de tormentos.

Compreendes bem o que te estou dizendo? Daquele momento depende para ti o Paraíso ou o Inferno; o ser para sempre feliz ou desgraçado, para sempre filho de Deus ou escravo do demónio, para sempre gozar com os Anjos e Santos no Céu ou gemer e arder para todo o sempre com os condenados no Inferno.

Teme muito por tua alma, e reflecte que de uma vida santa e boa dependem a boa morte e a eterna glória.

Sem perda de tempo, põe em ordem tua consciência com uma boa Confissão, prometendo ao Senhor perdoar a teus inimigos, reparar os escândalos que deste, ser mais obedientes, abster-te de comer carne nos dias proibidos, não perder mais o tempo, santificar os dias consagrados a Deus, cumprir os deveres de teu estado.

E deste já, lançando-te aos pés de Jesus, diz a Ele:

"Meu Senhor e meu Deus, desde agora me converto a Vós; amo-Vos e quero-Vos amar e servir até à morte. Virgem Santíssima, minha Mãe, ajudai-me naquele momento terrível. Jesus, Maria e José, que minha alma expire em paz em vossos braços".

(São João Bosco)

Por que existe o sofrimento?


O sofrimento da humanidade é também fruto do pecado Saber sofrer é saber viver. Jesus Cristo nos faz compreender o significado do sofrimento.


Ninguém sofreu como Ele e ninguém como Ele soube enfrentar o sofrimento e dar-lhe um sentido transcendente. Um dia, Karl Wuysman, escritor francês, entre o revólver e o crucifixo, escolheu o crucifixo.


O fato de Jesus ter sofrido como ninguém, e ser Deus e Santo, mostra que o sofrimento não é castigo. Uma prova de que Deus não deseja o sofrimento e não o manda como castigo a ninguém um sinal forte de que o Reino de Deus já estava entre nós eram as curas, os milagres, os exorcismos, entre outros, que Jesus fazia, isto é, vitórias sobre o mal e sobre o sofrimento. Alguns perguntam:


“Se Deus existe, então, como pode permitir tanta desgraça?” A resposta católica para o problema do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho († 430) e por São Tomás de Aquino († 1274): "A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem" (Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2). "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28). Deus, sendo perfeitíssimo, não pode ser a causa do mal, logo, é a própria criatura que pode falhar, já que não é perfeita como seu Criador.


Mas, o mal pode ser também o uso mau de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas não na mão do assassino... O sofrimento da humanidade, sobretudo, é também fruto do pecado. São Paulo disse que "o salário do pecado é a morte" (Rm 6,23). Nossos erros geram sofrimentos para nossos descendentes também. Os filhos não herdam os pecados dos pais, mas podem sofrer pelas consequências deles [pecados].


O Papa João Paulo II, em 11/02/84, na Carta Apostólica sobre o sofrimento declarou que: "O sentido do sofrimento é tão profundo quanto o homem mesmo, precisamente porque manifesta, a seu modo, a profundidade própria do homem e ultrapassa esta.


O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem" (Dor Salvífica, n. 2). Para que o homem fosse "grande", digno, nobre, Deus o fez livre, inteligente, com sensibilidade, vontade, memória, entre outros. Deus Pai não poderia impedir o homem de Lhe dizer "não": senão lhe tiraria a liberdade e este seria apenas um robô, uma marionete, um teleguiado. E o Altíssimo não quis isso.


Deus não é paternalista, é Pai: não fica "passando a mão por cima" dos erros dos filhos. Esta é a lei da justiça: quem erra, deve arcar com as consequências de seus erros. "Deus não fez a morte nem tem prazer em destruir os viventes" (Sb 1,13).

Vamos pôr hoje a nossa vida em ordem?

A vida humana é maravilhosa e o que a torna mais bela ainda é a nossa disposição interior de perdoar quando as coisas saem fora do controle e da ordem. Por mais que não queiramos, sempre esbarramos em alguém ou em alguma situação que precisamos nos retratar para continuarmos bem a caminhada. Todos nós temos momentos de grandes alegrias, de entusiasmo, de bons desejos, mas em alguns momentos, tudo dentro de nós fica obscurecido e, em vez de agirmos, simplesmente reagimos e deixamos que as situações determinem as nossas atitudes. Estamos no dia oportuno para que coloquemos a nossa vida em ordem. Perdoemos a quem precisamos perdoar, façamos o bem a quem precisamos fazer, ajudemos a quem precisamos ajudar e fiquemos atentos para que as oportunidades não passem. Desfrutemos hoje da graça de Deus que age em nosso favor. “Felicidade e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos” (Sl 22). Senhor, queremos aprender Contigo em todos os momentos ao longo deste dia. Jesus, eu confio em Vós!

Deus lhe dá a capacidade de amar

Se, de modo geral, não conseguimos amar os outros, nem ter misericórdia e bondade para com o próximo, é porque não temos acolhido o amor de Deus por nós. Só conseguimos amar o próximo como a nós mesmos se acolhemos essa graça [do amor de Deus Pai por nós].

Muitas vezes, não amamos os outros, não temos um coração de pastor, não temos o coração de Jesus para com os nossos irmãos, porque verdadeiramente não acreditamos no amor de Deus. Problemas existem e agravam o coração, mas nem por isso você deve desistir do amor.

O Todo-poderoso lhe dá a capacidade de amar. A capacidade de amar está em seu coração, mas a decisão de amar dependerá somente de você. Se você se decide pelo amor, tudo mudará em sua vida. Deus te abençoe!