terça-feira, 15 de dezembro de 2009

MEU PAI É QUE VOS DÁ O PÃO DO CÉU.

(Jo 6, 32)



O Pai, fonte de Vida e de Amor, de todo o Amor, pois, Ele mesmo é Amor louco e apaixonado, é o Doador universal de tudo. É o Pai que nos dá o seu Verbo, o seu Filho que encarnou no seio da Virgem Maria, pela acção santificadora do Espírito. É o Pai que nos dá o Verbo feito Pão descido do Céu, feito alimento espiritual, feito fonte de vida para saciar a nossa fome de absoluto, de divino. A

Eucaristia, Ceia, Banquete, é dom do Pai. É Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Verbo do Pai feito Homem no seio da Senhora e, depois, feito Pão. O Jesus que comungamos é dom do Pai que quer saciar-nos da Vida que é o Filho, que quer alimentar-nos do Pão Vivo, que quer que comunguemos Aquele que permanece em nós e nós n’Ele, para que a nossa unidade com Jesus, que vem a nós, seja cada vez maior, mais profunda, mais íntima, que nos vá divinizando cada vez mais, que nos vá cristificando sem cessar.

Saborear o Pão do Céu, como alimento divino, como pão eucarístico é entrar no mistério central da fé, no mistério da fé, como dizemos em todas as Eucaristias. E a Eucaristia, como nos ensinou o Papa João Paulo II, tem três pólos: a celebração, a comunhão e o sacrário. Nos três pólos é sempre o Pão do Céu, como dom do Pai que está presente.

Há que descobrir esta maravilha, meditá-la, saboreá-la. Precisamos de nos extasiar com o milagre, embora lidemos de perto, com ele, cada dia. Extasiar-nos com a celebração que renova a Ceia do Cenáculo, que renova a Quinta-feira Santa. Extasiar-nos com a graça infinita de poder comungar, de comer o Pão do Céu, de nos alimentarmos de Jesus Vivo. Extasiar-nos diante do sacrário onde, no silêncio humilde e pobre, está Deus, está o Omnipotente no Pão Vivo, dom do Pai que é Amor.

O Pão que o Pai dá, sem cessar, cada a dia, em cada Eucaristia, para a vida do mundo, para que o mundo tenha vida e a tenha em abundância, para que a vida da graça, a vida da Trindade, no Pão Vivo, que é o Ressuscitado, vá sendo semente de um mundo novo, mais justo, mais fraterno, mais pacífico, mais digno, com menos ódios, menos guerras, menos crimes, menos injustiças, menos atentados à vida humana.

O dom do Pai, que é fonte de amor e de vida, será para cada família, manancial de comunhão, de harmonia, de paz, de serviço, de perdão, de contínua doação mútua. O dom do Pão do Céu é fonte de liberdade interior, de ressurreição permanente, de vida nova em nós e nos outros. O Pão do Céu, através do Qual chega ao nosso interior a vida de Deus, vai-nos transformando, vai fazendo corações novos, inteligências renovadas pelo poder divino que recebemos.

A união divina com a própria fonte nos dará a graça duma progressiva conversão, duma mudança radical que o Pão do Céu quer fazer em nós. Vamos sendo transformados n’Aquele que recebemos e Ele nos vai curando nossas feridas, nossos males, nossas fragilidades. O divino invade-nos e faz em nós santuário. Permanece em nós para nos fazer viver d’Ele e para Ele.

Por Cristo, com Cristo em Cristo. E divinizados pelo poder do alimento salvador, nós podemos ser transformadores da família, da paróquia, da igreja, do mundo. A fonte está sempre no alimento celeste, no Pão Vivo, dom precioso do Pai. Daqui nasce também o impulso apostólico, a fonte do serviço e da caridade, a força transformadora da vida. Daqui nascerão vidas divinizadas, fermento de graça, verdadeiro céu na terra. Tudo dom do Pai, o Deus que é Amor.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

As sete faces do amor

Nosso sucesso está em amar os outros.

Estas reflexões estão fundamentadas em G. Chapman, no livro “O Amor como Estilo de Vida”.

Ser amado, deixar-se amar, crer no Amor de Deus constituem a alegria de viver.

Só os amados mudam. O amor é uma força transformadora e propulsora..

Nosso sucesso está em amar os outros. O amor não é só uma emoção, mas, decisão, atitude, ação. Portanto, decidimos amar, escolhemos amar, optamos por amar. É preciso esforço para sermos pessoas capazes de amar.


Eis as sete faces do amor:


1. A gentileza. É a alegria de ajudar os outros, ou ainda, é reconhecer e acolher com afeto as necessidades dos demais. A gentileza transforma encontros em relacionamentos. A pessoa gentil quer servir o próximo porque o valoriza e o respeita como pessoa. Gentileza é gesto de amor altruísta e por isso transforma as pessoas. As palavras gentis têm grande poder de cativar e até de curar porque expressam reconhecimento, respeito, atenção pelo outro, são palavras construtivas, cativantes, salvadoras. A gentileza faz bem para nós e para os outros, causa-nos alegria e dá importância aos outros.
Gentileza é cortesia, generosidade, respeito, amabilidade. Os gestos mais comuns da gentileza são: agradecer, ajudar, saudar, informar, sorrir, atender, elogiar, pedir desculpas.

2. A paciência. Consiste em compreender e aceitar as imperfeições dos outros. É permitir a alguém ser imperfeito. É entender o que se passa dentro do outro, acolher seus sentimentos e os motivos de suas atitudes. Paciência não é concordar, é compreender; não julgar e não condenar. Nossa paciência permite ao outro crescer, mudar, ter nova chance para melhorar.
Quem tem consciência das próprias imperfeições e cultiva um espírito positivo, tem condições de ser paciente. A humildade nos torna pessoas dotadas de paciência, porque saímos de nós mesmos, sofremos com a situação dos outros e os acolhemos.

3. O perdão. Perdoar não é fácil, mas é atitude sábia e saudável. Quem perdoa oferece ao ofensor a chance de ele melhorar. O perdão nos livra de doenças, insônias, vinganças, ódios, que são sentimentos destrutivos, e possibilita a convivência, a saúde e a felicidade. Perdoar é reencontrar a alegria, a paz interior e social. Perdoar é ter amor de mãe, amor sem medidas, amor de misericórdia que reata amizades e relacionamentos. Quem perdoa faz bem a si mesmo, compreende as limitações alheias e constrói a reconciliação e a paz social.

4. A cortesia. Significa tratar os outros como amigos porque toda pessoa é digna, original, única, valiosa. A cortesia no trânsito, no ônibus, nas filas, no relacionamento com os vizinhos, no dedicar tempo aos outros, no receber bem os que chegam, no saber agradecer, prestrar atenção, pedir desculpas, são inestimáveis gestos de amor. No cotidiano podemos praticar a cortesia por meio de uma conversa; pedir licença, ajudar idosos ou alguém em dificuldades, aceitar as incompreensões dos outros.

5. A humildade. É saber reconhecer os próprios valores e imperfeições e acolher os valores e fraquezas dos demais. Humildade é autenticidade, verdade e realismo. A palavra "humildade" vem de "húmus" (barro, terra), que é a raiz da palavra “homem”. Somos todos de barro. A humildade está nessa igualdade de dignidade, na irmandade que formamos a partir do barro, do pó e até da lama. Aceitar a ajuda dos outros, reconhecer os erros, afirmar os valores dos outros, alegrar-se com o sucesso de nossos próximos e de seu bem-estar, tudo isso é humildade.

6. A generosidade. Define-se pela doação aos outros, é o amor que se doa, que sabe servir, dedicar tempo aos demais, ter a coragem do desapego de si e das coisas para partilhar. A generosidade é gêmea da solidariedade, da dádiva, do dom. "Há mais alegria em se doar que em receber", ensina a Palavra de Deus. A pessoa generosa é capaz de renúncias e de sacrifícios pelo bem alheio.

7. A honestidade. É dizer a verdade com amor, não inventar desculpas para justificar os próprios erros, falar os próprios sentimentos e emoções, aceitar as limitações pessoais, como também os dons, as qualidades, os sucessos. A integridade da pessoa honesta está na veracidade das palavras, na transparência das atitudes, no compromisso com a verdade.

Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina - PR
Fonte: Portal Canção Nova

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Testemunho de converção de Sergio Salles , Nossa Senhora falou com esse Pastor.


Meu nome é SERGIO DE SALLES, nasci no dia 13 (treze) de dezembro de 1967, na cidade de Uberlândia-MG. Batizado segundo os Sacramentos Católico - Cristão, permaneci nesta Igreja até a idade de 12 (doze) anos. Dali em diante comecei a freqüentar assiduamente uma determinada igreja evangélica, onde me batizei aos 17 (dezessete) anos.

Sempre ativo naquele movimento passei por várias hierarquias, chegando de membro simples e cooperador a diácono e pastor. Casei-me no dia 13 (treze) de setembro de 1992, e tenho uma filha que nasceu no dia 13 de agosto de 1994, que seguem a doutrina protestante.

Meu desempenho era fecundo, me distingui principalmente pela oposição ferrenha contra MARIA e os dogmas Católicos.

Até que um dia recebi dos pregadores goianos um convite para fazer parte num congresso de jovens que seria realizado nos dias 13, 14, 15 e 16 de maio de 2000, na cidade de Goiânia- GO.


Aceitei e viajei para aquela cidade, chegando dia 12 de maio à tarde.

Em Goiânia aluguei um mini apartamento não muito distante do Centro.

À noite, perto da uma hora da manhã, do dia 13 de maio, já havia terminado o trabalho para o dia seguinte e posto tudo em ordem; panfletos também seriam distribuídos nas portas das Igrejas Católicas (esta distribuição de material protestante/evangélico estava voltada especialmente para a Igreja da Imaculada Conceição e Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro), com o objetivo de convidar os católicos para participarem do congresso e também renunciarem à fé que professavam. Estava tudo organizado como planejei.

Foi assim que naquele momento percebi que havia mais alguém naquele lugar (estava só, pois deixei a família em casa), um perfume suave de rosas tomou conta daquele lugar. Senti uma paz que preencheu todo o meu ser. Quando me virei deparei-me com uma mulher a minha frente:

Mãos postas, olhava para o alto, dos olhos descia uma lágrima, vestido longo, branco, manto azul que se derramava pelo chão qual água transparente: fiquei paralisado e pensei: deve ser uma estátua dessas que os católicos gostam!
Mas ela estava viva , ali na minha frente.

Perguntei:


- Quem é a Senhora? Então Ela desceu o rosto do alto e me olhou: o seu olhar foi até o mais profundo de minha alma, desnudou- me e me senti um nada.
Aquela luz que emanava Dela, fez desaparecer tudo: paredes, teto, chão. Entendi que estava diante Daquela que tanto ataquei e combati;



- Sou a Amada do Poderoso.
A mui bendita entre as mulheres.
Geratriz da Graça Divina, pois em mim se alojou o Verbo de DEUS.
Sua boca se mexia, mas as palavras saiam do seu coração e iam direto ao meu.

- A Senhora é a Santa Maria dos Católicos?

- Sou a Mãe dos cristãos e da humanidade.
Por mil títulos me honram, por mil nomes me chamam.
Meus Filhos me chamam de Mãe, o Poderoso me chama Bendita!
- As pessoas oram muito e falam no seu nome.

- E deves rezar também, mas seja sempre DEUS louvado.
Se me chamam não deixo que esperem, sou pronta em atender, chego no momento, sempre na hora certa, pois onde há necessidade, aí haverá socorro.

AS RESPOSTAS DE MARIA

Nossa Senhora me respondeu coisas que há dez anos eu questionava.
Continuou ela: Viestes tirar a Mãe dos filhinhos? Sem Ela para onde irão eles? Disseste “Jesus lhes basta!” Eu porém vos digo, quem honra o Filho honra o Pai e quem honra a Mãe, a todos honram.

Aqueles que como tu, querem dos filhos a Mãe tirar, por intermédio de persuasões e raciocínios errôneos, são tristes almas carentes, ignoram o amor, desconhecem o carinho que vem do ser materno, não honraram talvez os próprios paizinhos, feriram os corações das mãezinhas minhas amadas, causando-lhes feridas mortais.

Deves tu amar profundamente o Altíssimo e deves amar e honrar aos paizinhos; eu te convido se queres, e ou tem entendimento consigo, provar e ver, pois nem todos (outros protestantes) como tu, haverão de gozar o privilégio da resposta.

Meu coração é todo amado do Poderoso, eu O honrei e O adorei bem antes que tu existisse e dele provei depois do labor as delícias dos céus; Dele vi os jardins celestiais, a extensão do Seu Reino infinito e poderes sempiternos.

O seu amor pousa no coração do justo e o Seu Espírito o segue, aonde quer que Ele vai, ou se move. Ele está presente em todas as Suas obras, em tudo quanto existe e tudo Ele forma e cria, tudo Ele ama e acolhe. Tudo foi feito por Ele e para Ele; a causa primária de todas as coisas, e não há detalhes no Universo que Ele não conheça ou não dê importância; sua mente se estende ao incomensurável, podes afirmar.

Entretanto, tu não conheces a extensão da sua própria vida; os homens são limitados e frágeis, são errantes e vacilantes e não obstante as suas hesitações e porque adquiriram algum conhecimento, não podendo ser Deus, querem ser pelo menos iguais a Ele. Ainda vos digo que, antes de tu nascer, eu era já a amada do Todo Poderoso, então vos pergunto:


Por ventura tu conheces mais perfeitamente a Ele, do que Eu?
Foste tu quem gerou para o mundo o meu filho, por Decreto do Altíssimo? Se assim fosse, então as minhas dores lhe pertencem!

O Espírito do Senhor me buscou na Terra, e por várias gerações me aguardou; o Poderoso e sua corte exultaram ao ver-me dos céus sua Eleita, e muito mais ao “SIM” que trouxe à humanidade a liberdade plena.

Portanto converta o teu riso em pranto e muda a tua rota, não tentes ao Poderoso, não tornes para mim um tropeço, porque a tua ação é sem conhecimento de causa, porque a Justiça do Todo Poderoso é fogo consumidor, e contra Ele nada subsiste.

Não queiras provar daquilo que não imaginas, não se aplique mais a investigar com veemência a superfluidade das coisas, busque apenas o que é essencial.

Não vim para ser servida pelos filhos, mas ensinar aos filhos a amar e servir incondicionalmente ao Pai, alvo da minha fé, e razão da fé de todos.
Esse é o trabalho do Cristo e é também o meu, por conseguinte.


Não procuro os vivos, mas os mortos, não busco os que riem, mas os que choram, procuro no mundo os desesperados e sem fé, os desiludidos e sem forças, os desanimados e contritos, os humilhados e abatidos, os presos, os pobres, os vazios e sem paz. E a cada um desses que me chamarem eu os receberei e efetivamente lhes mudarei os seus rumos;

Eu os porei em liberdade, e os convidarei a serem Legionários, servos do Altíssimo, instrumentos, testemunhas vivas do Cristo e defensores fiéis da Santa Igreja. Se aceitarem, uma só Promessa lhes farei, a de descansarem para sempre no meu Imaculado Coração, nas moradas do Poderoso e Sumo-DEUS.


Agora, pois, lhe apresento o coração que ferias, e eis as espadas cravadas pelas ofensas tuas e dos que não me conhecem (nesse momento abre o manto e me mostra o coração sangrando e cheio de espadas).

- Não devem os filhos a Mãe ferir, mas amá–la e honrá-la.
Ainda que me reneguem, Eu por minha parte serei fiel.

Portanto se queres de Deus o perdão, deves tirar do coração que ferias, as espadas profundamente cravadas por tuas ofensas.

Ainda vos digo e a hora é esta de rezar plenamente, eis o instrumento do vosso ofício (me mostrou o rosário) reze o Rosário para adorar, amar e servir, sejas o último a comer, beber e receber.

Reze ao Pai para Adorá-lo, reze todos os dias e honrai os pastores da Santa Igreja porque cuidam da sua saúde (a alma); a eles ouça e os obedeça, ame a Santa Igreja e os seus fiéis servidores, honra e obedeça os seus preceitos.

Dedique um dia durante a semana a rezar e suplicar pelo ancião de dias (o Santo Padre) honre a ele e o chame de Santo porque o seu serviço é Santo. Reze pela unidade da casa, pelas famílias e pelos antagonistas da sã doutrina.

A todos dizei (e uma só vez) que fiquem na posição que foram chamados, sendo fiéis à Santa Igreja, honrando os anjos, santos e apóstolos do Senhor, como já lhes foram ministrados desde o princípio.

A ninguém tentes convencer, dos incrédulos o Pai se encarregará.


II PARTE
AS REVELAÇÕES DE NOSSA SENHORA


Todas as religiões tiveram seus reveladores (ou instrumentos que deram início a estes), embora estejam longe de haver conhecido toda a verdade, tiveram sua razão de ser providencial.

Porque eram com efeito apropriadas ao tempo e ao meio a que viviam e falavam e a quem eram relativamente superiores.

Apesar dos erros da sua doutrina humana não deixaram de agitar os espíritos e por isso mesmo de semear os germes do progresso rumo à preparação do Advento do Messias e Salvador.

E mais tarde devia alastrar-se como de fato trouxe ao sol brilhante da sã doutrina libertadora e reconciliadora em sua mais pura expressão: O Cristo.


Eu vos digo que dia virá que todas as crenças se fundirão em uma grande e vasta unidade neste dia em que o sol da Justiça romper triunfante nos corações humanos em forma do Salvador:

As nuvens negras se dissiparão dando lugar por sua vez ao início da era da fé e da razão que vencendo todos os liames do preconceito existentes se romperão e se renderão ao meu Imaculado Coração. Nestes dias dirão: será a volta triunfal de Cristo.

Mas por enquanto ainda as religiões tem sido instrumentos constantes de demolições mútuas, mas ai dos que se prestarem a serem causa de escândalos. Agora pois um temporal se aproxima porque dos confins da Terra subiu uma forma escura qual garra medonha se ousou interpor entre o Altíssimo e os habitantes da terra para separá-los;

Ventos, sangue, trevas, suor e fogo, os gêmeos d’outros tempos nascidos ressurgiram de mãos unidas e de par a par circulam a Terra, e têm feito milhões de asseclas, têm plantado em muitos corações seus estandartes aos desapercebidos que acessíveis às suas pérfidas sugestões seguem em sentido anti horário aos da Divindade Santa e a cada dia, meses e anos, agrupam-se, agremiam-se e aumenta-se o numero dos que se perderão, dos que fazem e admitem associações doravante cada vez mais em conluio com as trevas e seus ministros.


- E tu o que sabes da ira vindoura? E do passado de si mesmo não se lembra se não se abrir teus olhos o Criador, e o entendimento por intervenção dos santos, os homens todos se perderiam na eterna incógnita, por que Aquele que repartiu aos homens o saber e a ciência por medida de esforço individual de cada um é o mesmo quem os permite a compreensão de seus próprios ensaios.

Os que subiram da Terra precedidos pela negra coluna têm atrás de si seus aguilhões com dentes no estômago devoram corações, os seus nomes são: a incredulidade e o materialismo.

Por isso Mister se fez ao Criador derramar nos últimos tempos o meu Espírito sobre o orbe terreno para conter a marcha voluptuosa dos que viriam depois.

São os agravos, blasfêmias, invejas, ódios destruidores, todo um conjunto, um exército do inferno; podes compreender agora porque se aplica: a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra o príncipe dos demônios (Ef. 6, 12).


- Sementes de destruição semeados na boa eira durante a noite enquanto dormias (Mat.13- 24) - por isso necessidade urgente em por lhes freio.

E em meio a tantos e complexos sistemas tua sôfrega voz se levanta contra o atífice e construtor:

Deus que vos liberta; ao pronunciar palavras contra a sua escudeira, que pelo globo tem percorrido, contratando fiéis servidores para o Altíssimo para militarem pela causa Divina suprema da salvação dos homens, pela reparação e arrependimento da reconciliação – da conscientização geral do que foi realmente o calvário, que o meu sacrifício de amor me conduziu ao monte.

Portanto não digas ainda que convertam a uma fé que nem tu mesmo compreendes, porque o Criador que até mesmo em seus anjos vê defeito quanto mais em ti casa d’argila.


Assim sendo a linguagem do Altíssimo doravante será contundente a respeito de seus filhos. Um vento vem aí, e varrerá por muitos anos a humanidade, aqueles que se deixarem seduzir não resistirão.

Saibas que o Poderoso criou todos os homens iguais pela dor, pequenos ou grandes, ignorantes e esclarecidos nivelam-se, e essa igualdade é uma sublime previdência do Altíssimo que quer que seus filhos instruídos pela experiência comum não pratiquem o mal, desculpando-se com a ignorância dos seus efeitos.

Por amor dos filhos meus me mostrei, me revelei, me derramei ao Altíssimo, por amor de vós, por isso saia do meio deles, mas não te detenhas em proclamar o que vistes e ouvistes, não temas, a Minha presença é seu sinal sob o nome dos 03 (Três) intangíveis; o Meu manto é proteção eficaz e constante amparo contra os espinhos envenenados do mal; auxílio sou bem presente no momento extremo da dor, porque...

Ao meu comando se moverão os céus e se erguerão as estrelas do firmamento. No mar do meu amor te navegas agora, constante e avante, não pares, caminha, e se preciso for voe sobre as nuvens dos problemas porque asas se te darão, se fores cercado por quatro lados e se te veres sem saída eu te tirarei por cima.

Aos meus filhos descendência de Abraão dirás: não gerei filhos para servir de cauda mas por cabeça os gere, Para louvar o Senhor.

Resista às paixões do mundo, cumpra o seu dever de filho, enfrente as devassidões porque é uma bravura d’alma afrontar as angústias da luta;

Ame ao Criador sem O qual nada se faz, não te perca mais – deixe as fileiras intempestivas do antagonismo, abandone a obstinação no que é tortuoso e sem proveito, não contes com sua vã sabedoria para te salvar.

Ame, honre, adore e exalte ao imutável, que se rasgou qual véu do templo, de alto a baixo, (Mat-27,51 ), para que não só contemplasse a glória do que é incorruptível; porque não foi uma janela mas uma porta que se abriu por suas entranhas ainda que estreita.


Saibas enfim que naquele dia simultaneamente o Meu Imaculado Coração também se rasgou, pelo que glorifiquei e glorificarei ainda mais ao meu Criador.

Finalmente, não te percas buscando sinais que te façam crer, basta-lhe este, uma vez apenas, porque nenhum outro é tão significativo quanto o sinal realizado no altar do Sacrifício.

Ame ao Pai mais que as suas criaturas, e as suas criaturas mais que a si mesmo.

- A suprema felicidade consiste em cumprir essa Lei de amor, entrareis assim no gozo de todos os esplendores da criação;

- O Altíssimo concede-lhes pelo sentimento do dever cumprido na consciência humana, completo alívio.

- É do vosso conhecimento que felicidade sem mescla não existe nesta atmosfera;

- O homem se levanta qual sol sem luz, estrela sem brilho, lâmpada sem óleo, imagina-se na possibilidade de penetrar todas as coisas.

- Realizar obras grandiosas para reparar as faltas é o que todos deviam se empenhar.

- O homens tornaram-se ávidos de tudo quanto possa agitá-lo e perturbá-lo e coisa singular, parece propositalmente criar-se tormento quando deveria evitá-lo. As idéias estão na razão do que sabem.

- O Poderoso sempre tocado de compaixão pelas misérias humanas do alto chama a todos: Voltei filhos meus – voltem para mim.

Derramarei consolações naqueles que orarem e suplicarem no Rosário das vitórias – não deixarei de atendê-los, para que não haja desânimo.
Voltem-se a Deus pelas orações do Santo Rosário .


- Quantas dores porém teriam evitado se tivessem abandonado o orgulho e o egoísmo. A Ciência humana é parcial. A profecia humana é imperfeita.

- Amar é uma ciência e provém de Deus, no amor tudo se aperfeiçoa. Ame ao seu semelhante presente e ausente, os que vê e os não vê.

- A ciência humana sem Deus é gota comparada ao oceano de riquezas imensas.

- As potestades Santas que assistem ao Criador, cujo nome se pronuncia com temor e tremor – cobrem-se os olhos, a boca e os pés.

- Trago nos braços os ramos, olhai, são pobres alminhas infelizes que no meu itinerário conduzo à casa materna, quiseram na Terra nascer, mas a mão criminosa os interrompeu.

Os outros ausentes filhos – pensas que nada deles mais existe, porém eles choram e lamentam as suas indiferenças, ingratos – não deveriam cumprir a Lei de amor, rezando pelas pobrezinhas? Mas o egoísmo tem voz mais altiva, pelo que ai dos ingratos.

O poderoso os ferirá.
Ai da mão criminosa que ousar interromper a lei natural do Criador, matando os inocentes.
Uma pedra as esmagará. Ai dos que não rezarem pelo alívio dos sofrimentos dos que padecem, estarão um dia talvez, na mesma posição.

E então como o rico nas chamas pedirão ao Pai que lhes envie Lázaro, para refrescar-lhes a língua com uma gota nos seus dedos. (Luc. 23- 16)


- Sou a Ponte e a escada de Jacó pela qual anjos sobem e descem levando e trazendo dos céus bênçãos celestes, as Divinas inspirações, o Divino conforto, sem os quais se perderiam os filhos nas trevas, por isso ouça agora, minha voz ressoa qual som das liras dos arcanjos.

É como chuva de orvalho numa manhã de sol, é como a garoa do Ermon que desce da colina de Sião. É como o som do Universo, calma e branda, pura e maviosa.


- Sou a Semeadora, a Repetidora, a Porta voz do Cristo Salvador, e sempre doce ouvir. Renuncia: não does de si o que sobra – porque nada lhe pertence. O Criador de tudo é Senhor. Mas se tudo é Dele, é também por Ele.

Tudo lhes dará de necessário. Porque o pai abre seus tesouros para dar aos seus filhos o Seu eterno benefício, orai sem cessar e os muros ruirão (Jos.6, 20), pelo que louvai ao Senhor, louvai ao Senhor (Sal. 105- 1), porque é bom e sua Misericórdia dura para sempre.


Perguntei- lhe:

- Como fazer para me lembrar de tudo isso?
- Essas Palavras ficarão gravadas nas tábuas de Carne de seu coração.
- E o que fazer para me salvar?
- Fazei tudo o que Ele vos disser... fazei tudo o que Ele vos disser... (Jo. 2, 5).

Ela foi desaparecendo...
Quando tudo terminou o sol estava nascendo; eu me vi totalmente outro, um homem novo, maravilhado e cheio de amor por essa Mãe que é de Deus e nossa.

Obrigado Pai, Obrigado Mãe...!
Com amor, seu filho Sérgio.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e nossa Mãe Maria Santíssima!
Para sempre sejam Louvados!


Sergio de Salles


Informações: (34) 3241- 8329 - 3246-3399 - 3421-2324
Maria Nívea e Neomizia - Araguari- MG


"A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade" (1 Tim 3,15) "Todo aquele que divide Jesus é um anti-cristo" (1 Jo 4,3) "Deus seja louvado pelos sinais que dá aos homens, para manifestar a sua presença e providência no mundo conturbado em que vivemos"

Fonte: http://sejasanto.no.comunidades.net/index.php?pagina=1374055530
Divulgação: Dives in Misericordie

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A misericórdia de Deus é um tesouro!


"A Misericórdia Divina está sempre disponível. Ela aguarda a hora da nossa conversão"
Papa Bento XVI.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Fuga das ocasiões de pecado!

Um dos mais graves deveres da vida espiritual. Leia!

Você será direcionado ao meu outro blog: http://www.miguelcomseusanjos.blogspot.com


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A espiritualidade dos casais em segunda união


Um caminho de vida cristã do qual o casal deve participar

A Igreja não quer discriminar nem punir os casais em segunda união, mas sim, oferecer-lhes um caminho espiritual – pastoral adaptado à sua situação. Este caminho espiritual-pastoral é apontado claramente pela “Familiaris Consortio”. Este caminho pode ser chamado e é de fato um caminho espiritual-pastoral, muito rico de frutos espirituais de vida cristã, mesmo que o “status permanente” de segunda união e sem retorno seja uma situação “irregular”.

A Exortação Apostólica “Familiaris Consortio”, 1981, de João Paulo II, no n. 84, exorta os casais divorciados a participar de um caminho de vida cristã que deve consistir em:

“Ouvir a Palavra de Deus, a frequentar o sacrifício da Missa, a perseverar na oração, a incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência... que se resume em "perseverarem na oração, na penitência e na caridade".

A Exortação Apostólica “Sacramentum caritatis”, 2007, de Bento XVI, no n.29, reafirma o convite de cultivar, quanto possível: “Um estilo cristão de vida, através da participação da Santa Missa, ainda que sem receber a comunhão, da escuta da Palavra de Deus, da adoração Eucarística, da oração, da cooperação na vida comunitária, do diálogo franco com um sacerdote ou mestre de vida espiritual, da dedicação ao serviço da caridade, das obras de penitência, do empenho na educação dos filhos”.

1. A comunhão com a Palavra de Deus

Escutar é algo mais que ouvir. É atender ao que se diz. É ir assimilando e tornando pessoal o que foi dito. É algo ativo, não passivo. É uma abertura a Deus que a eles dirige a Sua Palavra. Por intermédio de Isaías ou de Paulo fala-lhes aqui e agora. Algumas vezes, esta Palavra os consola e os anima. Outras, julga suas atitudes e desautoriza seu estilo de vida, convidando-os para a conversão. Sempre os ilumina, os estimula e os alimenta.

A Palavra que Deus lhes dirige é sobretudo uma Pessoa: o Seu Verbo, a Sua Palavra, Jesus Cristo. Ele não se dá somente no Pão e no Vinho, mas está realmente presente na Palavra que nos é proclamada e que escutamos. Também a nós o Pai continua a dizer: “Este é o meu Filho muito amado: escutai-O”.

A leitura da Sagrada Escritura, acompanhada pela oração, estabelece um colóquio de familiaridade entre Deus e o homem, pois a Ele falamos quando rezamos, a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (DV 25). Este colóquio torna-se mais intenso pela “Lectio divina”, ou seja pela leitura meditada da Bíblia, que se prolonga na oração contemplativa. A Lectio é divina, porque se lê a Deus na Sua Palavra e com o Seu Espírito, pode ajudar os casais em segunda união na consecução de uma grande familiaridade não só com a Palavra, mas com o mesmo Deus.

2. A visita e a adoração ao Santíssimo Sacramento:

Jesus, sendo vivo e presente no Sacrário, pode ser visitado e adorado. Ele espera, ouve, conforta, anima, sustenta e cura. Por conseguinte, a visita e a adoração ao Santíssimo é um verdadeiro e íntimo encontro entre o visitante e o Visitado, que é Jesus. A visita e a adoração são uma escolha pessoal do visitante, e, acima de tudo, um ato de amor para com o Visitado. A simples visita ao Santíssimo transforma-se em adoração, que é o ponto mais alto desse encontro.

Os casais em segunda união são chamados e convidados para serem os adoradores do Santíssimo através da prática tradicional da hora santa, que muito os ajudará na espiritualidade, seja do grupo como também do próprio casal. A prática frequente da hora santa não é um opcional, por isso não se pode deixar facilmente de lado, pois ela é necessária para a perseverança.

3. A visita a Maria Santíssima: um conforto para o seu povo.

Se o próprio Jesus, moribundo na cruz, deu Maria como Mãe ao discípulo: “Mulher, eis aí teu filho” e a você discípulo como mãe: “eis aí, tua mãe!” (João 19, 26-27), é bom e recomendável que o casal em segunda união não tenha medo em fazer esta visita de carinho para receber conforto, força e consolação de sua Mãe. Essa visita pode ser feita numa capela dedicada a Virgem Maria ou em casa junto com a família ou na intimidade do seu quarto. Pensando nisso, é bom e confortável que o casal em segunda união não se esqueça de visitar, quantas vezes puder, Maria Santíssima.

Visitar Maria, a Mãe de Jesus, é ir ao seu encontro sem reservas, é entregar-se de coração a um coração que não tem limites para amar.Nossa Senhora em Medjugorie disse aos videntes e a nós seus filhos: “Se soubésseis quanto vos amo choraríeis de alegria”. Maria nos ama muito, como filhos queridos. O que ela mais deseja é ver seus filhos deixarem-se AMAR POR ELA. O seu desejo é o de seu Filho: salvar a todos. A Santíssima Virgem nos espera todos os dias, e ela sabe que quanto mais perto estivermos dela, mais perto ficaremos de Jesus, pois a sua meta é a de nos levar a Jesus.

4. Perseverança na Oração

O casal em segunda união é convidado para perseverar na oração. A oração pode ser pessoal, pode ser oração como casal ou como oração da família com os filhos, ou oração comunitária com os outros casais ou com outros fiéis.

5. Participação da Santa Missa: um encontro de amor.

O casal de segunda união, como todo bom cristão, considerando este amor infinito de Jesus, deve participar da Santa Missa com amor fervoroso, de modo particular no momento da consagração, pois é nesse momento que Jesus é vivo e presente.

Bento XVI, em recente discurso ao clero de Aosta, valoriza a participação dos casais recasados da Santa Missa mesmo sem a comunhão Eucarística. A esse respeito o Papa fez este lindo e confortável comentário:

“Uma Eucaristia sem a comunhão Eucarística não é certamente completa, pois lhe falta algo essencial. Todavia, é também verdade que participar na Eucaristia sem a comunhão Eucarística não é igual a nada, é sempre um estar envolvido no mistério da Cruz e da ressurreição de Cristo. É sempre uma participação no grande Sacramento, na dimensão espiritual, pneumática, e também, eclesial, se não estreitamente sacramental.

E dado que é o Sacramento da Paixão de Cristo, Cristo sofredor abraça de modo particular estas pessoas e comunica-se com elas de outra forma; portanto, elas podem sentir-se abraçadas pelo Senhor crucificado que cai por terra e sofre por elas e com elas.

Por conseguinte, é necessário fazer compreender que mesmo que, infelizmente, falte uma dimensão fundamental, todavia tais pessoas não devem ser excluídas do grande mistério da Eucaristia, do amor de Cristo aqui presente. Isso parece-me importante, como é importante que o pároco e a comunidade paroquial levem tais pessoas a sentir que, se por um lado, devemos respeitar a indissolubilidade do sacramento e, por outro, amamos as pessoas que sofrem também por nós. E devemos também sofrer juntamente com elas, porque dão um testemunho importante, a fim de que saibam que no momento em que se cede por amor, se comete injustiça ao próprio Sacramento, e a indissolubilidade parece cada vez mais menos verdadeira”.

O mesmo Sumo Pontífice também recorda que o sofrimento faz parte da vida humana e no caso dos casais em segunda união é “um sofrimento nobre”. O sofrimento é considerado, de uma certa maneira, como o oitavo sacramento.

Outros meios que auxiliam os casais em segunda união viver o caminho espiritual-pastoral:

A). Formação Pessoal e de Casal

É necessário para eles, como para todos os casais, uma formação pessoal e uma formação como casal, podendo participar da formação e da catequese que a paróquia ou outra realidade propõe para todos.

B). Grupos de Oração

O casal em segunda união tem a possibilidade de participar de grupos de famílias e de grupos de oração para a sua formação, como também para se ajudar mutuamente.

C). Obras de Caridade

O casal em segunda união, como todo cristão, deve empenhar-se nas obras de caridade organizadas pela paróquia ou por outras entidades, como voluntários... lembrando-se de que “a caridade cobre uma multidão dos pecados” (I Pedro 4,8).

D). Praticar a Justiça

O casal em segunda união pode e deve participar das iniciativas em favor da justiça.

E). Diálogo em família

O casal em segunda união como família procure viver o diálogo com os vários membros para que haja paz e colaboração; aceite fazer a vontade de Deus, sobretudo quando ela é difícil ou quando o sofrimento bater à sua porta; abra o seu coração aos parentes e aos vizinhos, aos colegas... especialmente em necessidade.

F). Viver no cotidiano a vida cristã

O casal em segunda união procure viver de maneira cristã a vida cotidiana no trabalho, em casa, no relacionamento com os vizinhos e com a sociedade: este é o caminho que os aproxima da salvação.

G). Um caminho espiritual valorizando a família.

O caminho de vida espiritual, comum a todos os casais, levará certamente o casal em segunda união a valorizar a importância da família também para o bem da sociedade; a valorizar a própria casa como lugar onde se constrói o Reino de Deus e se opera o bem imitando a Família de Nazaré
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Padre Alir Sanagiotto, SCJ

Pe. Alir Sanagiotto Ordenado sacerdote em 19/09/87, é membro da Congregação dos padres do Sagrado Coração de Jesus. Dedica-se de forma preferencial na escuta, no aconselhamento e no trabalho psicoespiritual dos fiéis.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Vamos para o céu?


Olá, Salve Maria!

Venho hoje até você, certamente iluminada pela Santa Mãe de Deus, para lhe apresentar o remédio, a arma mais poderosa e infalível, contra os seus pecados, e a interferência mortífera de satanás e seus anjos, em sua vida.


Converse com o seu confessor e diretor espiritual, obedeça-o, caso não tenha um, reze para que Maria lhe conduza a um Santo Sacerdote, Tradicional, fiel à Doutrina da Igreja e ao Papa, para que este prepare a sua alma verdadeiramente para o grande dia de seu encontro com Jesus no Santo Tribunal, lembre-se:

"Depois de Deus, o sacerdote é tudo". "Ninguém pode recordar um benefício recebido de Deus, sem encontrar, ao lado desta lembrança, a figura de um padre". "O Sacerdócio é o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo". "Quando um cristão avista um padre deve pensar em Nosso Senhor Jesus Cristo". "Se a Igreja não tivesse o sacramento da ordem, não teríamos entre nós Jesus Cristo". "Quem coloca Jesus no Sacrário? O padre. Quem acolheu nossa alma na entrada da vida? O padre. Quem alimenta nossa vida na peregrinação terrestre? O padre. Quem prepara nossa alma para comparecer diante de Deus? O padre. É o padre quem dá continuidade a obra da redenção na terra". "O padre deve estar sempre pronto para responder às necessidades das almas". "No lugar onde não há mais o padre não há mais o sacrifício da missa". "Deixai uma paróquia sem padre por vinte anos, e ai se adorarão os animais". "Quando alguém quer destruir a religião, sempre se começa por atacar e destruir o padre". SAO JOAO MARIA VIANEY.

· Esteja com os Sacramentos em dia (Confissão e Eucaristia), e comece já a trilhar o caminho da sua salvação, fugindo das ocasiões de pecado grave e veniais, observar e meditar nos 10 mandamentos, bem como os mandamentos da igreja, e os pecados capitais; viver sinceramente e de coração, uma vida reta e virtuosa, rezando o terço todos os dias, pedindo também à Nossa Senhora a graça de se elevar à reza do SANTO ROZÁRIO.

Segue abaixo, relatos verídicos de ‘Milagres’ obtidos por meio do Santíssimo Rosário, transcritos por São Luís Maria Grignion de Montfort.

Certa vez, São Domingos pregava a devoção do Rosário em Carcassone. Um herege zombava do Rosário e dos milagres, o que impedia a conversão dos hereges. Deus permitiu, para castigá-lo, que 15.000 demônios se apossassem dele. Seus parentes o levaram a São Domingos, para livrá-lo dos demônios.

O Santo insistiu para que todos rezassem o Rosário em voz alta. A cada Ave Maria a Santíssima Virgem fazia sair 100 demônios do corpo desse herege, em forma de carvões acesos.

Depois que foi curado, abjurou todos os seus erros e converteu-se, juntamente com outros amigos seus, tocados com a força do Rosário.

A recompensa para aqueles que por seu exemplo atraem outros a esta devoção é enorme. O Rei Afonso, de Leão e Galícia, desejando que todos os criados louvassem a Ssma. Virgem Maria com esta devoção, usava ostensivamente o Rosário, porém ele mesmo não rezava. No entanto, todos os súditos rezavam. Caindo em grave enfermidade, e quando todos o acreditavam morto, foi transportado em espírito ao terrível tribunal de Cristo. Viu ali todos os demônios, que o acusavam de seus crimes e pecados.

Quando já pensava estar condenado, apareceu a Ssma. Virgem Maria em seu favor. Trouxeram então uma balança, onde de um lado foi colocado todo o peso de seus pecados.

No entanto Nossa Senhora colocou no outro lado o enorme rosário que ele carregava na cintura, e este pesava bem mais do que os pecados.

Nossa Senhora disse-lhe então: "Obtive isto de meu bom Filho. Como recompensa pelo pequeno serviço que fizeste, carregando na cintura o Rosário, a tua vida será por alguns anos prolongada. Emprega-os bem e faze penitências".

O rei, voltando a si, disse: "Oh! Bendito o Rosário, que me livrou das penas eternas". Passou o resto da vida com grande devoção ao Rosário, rezando-o todos os dias.

D. Pero, primo de São Domingos, levava uma vida muito devassa. Sabendo que muitos ouviam os sermões de seu santo primo, resolveu ouvi-lo também. Ao vê-lo, durante o sermão, S. Domingos empenhou-se para fazer ver ao primo o estado lamentável em que este se encontrava.

Empedernido no pecado, não se converteu.


No dia seguinte, São Domingos vendo-o entrar novamente, para tocar seu coração endurecido resolveu fazer algo de extraordinário. E gritou em alta voz: "Senhor Jesus, fazei ver a todos desta igreja o estado em que se encontra este homem que acaba de entrar".

Os fiéis, voltando-se para D. Pero, viram-no rodeado de uma multidão de demônios em formas de animais horríveis, que o prendiam a correntes de ferro. Horrorizados, tentaram fugir, mas, impedidos por S. Domingos, permaneceram na igreja.

Ele então prosseguiu: "Conhece, desgraçado, o deplorável estado em que te encontras. Ajoelha-te aos pés da Ssma. Virgem, toma este Rosário e reza-o com arrependimento e devoção, e muda a tua vida".

Ele se pôs de joelhos, rezou o Rosário e sentiu o desejo de confessar-se. O Santo o atendeu em confissão e instou-o a rezar o Rosário todos os dias. Na saída, da cara assustadora com que antes entrara, nem resquícios havia. Pelo contrário, brilhava como a de um anjo. E assim morreu.

Em Roma havia uma fervorosa senhora cuja piedade edificava até os mais austeros monges. Certa vez foi confessar-se com S. Domingos, que lhe impôs como penitência rezar um Rosário, e depois aconselhou-a rezá-lo todos os dias de sua vida. Ela resmungou que rezava muitas outras orações, que não gostava do Rosário, e que já fazia muitas penitências.

São Domingos insistiu até que, irritada, ela saiu do confessionário. Um dia, estando em oração, ela foi arrebatada em êxtase, e sua alma foi obrigada a comparecer diante do supremo Juiz. São Miguel apresentou uma balança, onde de um lado colocou todas as suas penitências e outras orações, e de outro lado seus pecados e imperfeições.

O prato das boas obras não conseguiu contrabalançar o outro. Alarmada, recorreu a Nossa Senhora, pedindo misericórdia. A Ssma. Virgem colocou sobre a balança das boas obras um único Rosário, que ela havia rezado por penitência. Foi tão grande o peso, que venceu o dos pecados. Foi repreendida pela Ssma. Virgem, por não haver seguido o conselho do seu servidor Domingos, de rezar o Santo Rosário todos os dias.

Quando voltou a si, foi ajoelhar-se diante de S. Domingos, contou o ocorrido, pediu-lhe perdão pela sua incredulidade e prometeu rezar o Rosário todos os dias. Chegou por este meio à perfeição cristã, à glória eterna.


São Domingos, ao visitar Santa Branca de Castela, Rainha de França casada havia doze anos, mas ainda sem filhos, aconselhou-a a rezar o Rosário. Ela assim o fez, e nasceu Felipe, seu primogênito, que cedo morreu. Além de redobrar as orações, ela distribuiu rosários por todo o Reino. Deus a cumulou de graças, e no ano de 1215 veio ao mundo São Luís, glória da Cristandade e modelo dos reis católicos.

Como rezar bem

Agora que já tomamos conhecimento da importância do Santo Rosário, de sua maravilhosa história e em que orações consiste, veremos não apenas como rezá-lo — o que é muito fácil —, mas como rezar bem, o que não é muito difícil, bastando um pouco de atenção.

Rezar bem o Rosário é simples e está ao alcance de todos. Não é necessário ser um sábio ou um doutor em teologia. Além das singelas orações acima indicadas, precisamos apenas contemplar os mistérios, algo que até crianças podem fazer.

Oração vocal e oração mental

A oração vocal é a recitação piedosa das cinco dezenas de Ave-Marias (no caso do Terço), ou das 15 dezenas (no caso do Rosário). No início de cada conjunto de 10 Ave-Marias reza-se o Pai-Nosso, e no final o Glória ao Pai.

A oração mental consiste:

Enquanto se pronuncia as orações, em pensar ou contemplar os Mistérios (pode-se também meditar nas palavras da Ave-Maria, do Pai-Nosso ou do Glória).

O Rosário é um colóquio (uma conversa) com Deus e Nossa Senhora. Enquanto com a voz Os louvamos, com a mente meditamos nos sublimes mistérios, pois, sendo o homem composto de corpo e alma, com a boca e com a mente deve glorificar seu Criador. O que equivale ao nosso dito popular: “Não falar só da boca p’ra fora”, ou seja, sem amor, sem coração, sem meditação.

Claro que tanto mais eficácia terá essa arma quanto com maior devoção a utilizarmos. Assim, evitar de rezar o Rosário despachadamente e distraído; procurar recitá-lo piedosamente e com atenção, se possível de joelhos diante do Tabernáculo ou de uma imagem de Nossa Senhora. Pode-se, porém, rezá-lo também sentado ou de pé — até mesmo deitado, em caso de enfermidade, muito cansaço ou outra causa proporcionada —, mesmo andando, mas evitando o quanto possível as distrações.

Entretanto, a distração involuntária, mesmo freqüente, não invalida o valor da oração. Nunca se deve deixar de rezar o Terço por causa de distrações. Pelo contrário, se temos dificuldade de rezar com perfeição, rezemos ainda mais, para compensar um tanto pela quantidade o que faltou à qualidade. Nosso Senhor elogia no Evangelho a oração insistente.

O demônio inventará artifícios para nos distrair com bobagens, mas precisamos rejeitá-las e concentrar nossa atenção. Se fizermos esforços para rezar bem, ainda que não o consigamos inteiramente, isto já é agradável a Nossa Senhora. Para isto os quadros (página 28) dos 15 Mistérios podem nos auxiliar.

Indulgências

Devoção tão recomendada pelos Papas e tão aprovada pela Igreja, é o Rosário da Virgem Santíssima cumulado de indulgências.

Indulgência é uma remissão da pena temporal dos pecados. Com a confissão que fazemos de nossos pecados, somos perdoados de nossas culpas, mas permanecem as penas temporais devidas ao pecado. O cumprimento da penitência imposta pelo sacerdote, após a absolvição, satisfaz parcialmente as penas temporais. Os sofrimentos que padecemos ajudam também a pagar tais penas. Contudo podem ainda aliviar as penas temporais as indulgências que a Igreja concede às almas em estado de graça, pelos méritos de Nosso Senhor e de Sua Santíssima Mãe e dos santos.

Mas as indulgências são concedidas, sob certas condições, por determinados atos de piedade. Um deles é a recitação do Rosário. Quando o rezamos em igreja, em oratório público ou em família, ou ainda em comunidade religiosa, lucramos uma indulgência plenária (libera no todo a pena temporal), e quando rezamos o Rosário em outras circunstâncias, lucramos indulgência parcial (libera em parte a pena).

Mesmo rezando apenas um Terço do Rosário podemos lucrar a indulgência plenária, mas as cinco dezenas devem ser recitadas (oração vocal) sem interrupção e meditando (oração mental) cada um dos cinco mistérios (9).

Nossa Senhora do Rosário, terror dos demônios

Por imposição de Deus, o próprio demônio, em algumas circunstâncias, foi obrigado a confessar — muito a contragosto... — que a Santíssima Virgem era sua maior inimiga, pois Ela conseguia salvar almas que estavam já em suas garras, praticamente condenadas ao inferno.

Nossa Senhora é o Terror dos demônios, Aquela que esmaga a cabeça da serpente infernal, como é representada em muitas de suas imagens – na Medalha Milagrosa, por exemplo:

Em seu famosíssimo Tratado da Verdadeira Devoção, São Luís Maria Grignion de Montfort escreve: "Maria é a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio”(10).

E, ainda nesse mesmo sentido: “Armai-vos, pois, com estas armas de Deus, armai-vos do santo Rosário e esmagareis a cabeça do demônio, e vivereis tranqüilos contra todas suas tentações. Daí vem que o Rosário, mesmo o objeto material, seja tão terrível ao diabo, que os Santos se tenham servido dele para encadear o demônio e expulsá-lo do corpo dos possessos, segundo testemunham várias histórias” (11).

De onde se vê que é excelente ter sempre consigo o Terço no bolso, durante o dia, e à noite ao pescoço ou sob o travesseiro.

Arma por excelência da vitória sobre o mal

Uma arma secreta Deus coloca nas mãos de seus fiéis soldados, na luta contra Satanás e seus sequazes que andam pelo mundo para perder as almas. Esta poderosíssima arma está à disposição de todos os católicos devotos do Rosário da Santíssima Virgem. Com ela receberemos proteção nos assaltos do demônio e estaremos prontos a enfrentar todas as dificuldades desta vida.

Quem nos garante isto é o próprio São Luís Grignion de Montfort:

“Ainda que vos encontrásseis à beira do abismo ou já tivésseis um pé no inferno; ainda que tivésseis vendido vossa alma ao diabo, ainda que fôsseis um herege endurecido e obstinado como um demônio, cedo ou tarde vos converteríeis e salvaríeis, desde que (vos repito, e notai as palavras e os termos de meu conselho) rezeis devotamente todos os dias o Santo Rosário até a morte, para conhecer a verdade e obter a contrição e o perdão de vossos pecados” (12).

Exemplo do velho soldado

O sacerdote jesuíta Pe. Hermano Spruit, após atender em confissão um velho soldado, enfermo incurável, aconselhou-o a rezar o Rosário.

Rosário? O que é um Rosário? indagou o velho militar.

O confessor caridosamente explicou-lhe do que se tratava. O soldado ficou muito afeiçoado ao Rosário. E, com a voz debilitada pela doença, disse ao sacerdote que, se tivesse conhecido essa devoção quando menino, não teria deixado passar um dia sequer de sua longa existência sem rezar os três Terços. E prometeu que, daquele dia em diante, rezaria quantos Rosários lhe fosse possível enquanto durasse sua vida. E mais. Pediu a Nossa Senhora um pouco de saúde para que, no espaço de dois anos, pudesse rezar todos os Rosários que completassem o número equivalente ao que ele teria obtido, se desde menino tivesse rezado diariamente os três Terços.

Calculou então quantos dias correspondiam à sua idade de 60 anos. O resultado: 21.900 dias. Depois calculou quantos Rosários haveria de rezar cada dia para atingir esse número em dois anos. Resultado: 30 Rosários diários!

Apesar de enfermo, mas com a têmpera de militar, não se assustou com o alto número. E passou a rezar até completar, depois de 2 anos, os 21.900 Rosários, ou seja, 65.700 Terços!

Completada a conta, completou-se também o tempo de sua existência terrena, indo receber o prêmio da glória eterna no Céu, junto à Senhora do Rosário e seu Divino Filho, deixando seus conhecidos comovidos com seu exemplo.

Exemplo também para todos nós, que podemos desde já não deixar passar nenhum dia sem recitar o Rosário, ou ao menos um Terço.

Que tal também nós fazermos nossas contas? Melhor fazê-las já, antes de prestar nossas contas a Deus... Quanto tempo perdemos deixando de rezar o Rosário? A partir do presente, façamos o propósito de rezar pelo menos um Terço todos os dias. Que são 15 minutos? Não gastamos muito mais tempo para nós mesmos? Empreguemos esses minutos para Deus Nosso Senhor e sua Santíssima Mãe, e seremos, sem dúvida alguma, abundantemente recompensados.


Benefícios e graças que podemos conseguir rezando o Santo Rosário com a meditação dos mistérios:

· Eleva-nos insensivelmente ao perfeito conhecimento de Jesus Cristo;

· purifica nossas almas do pecado;

· permite-nos vencer a nossos inimigos;

· facilita-nos a prática das virtudes;

· abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;

· habilita-nos a pagar nossas dívidas para com Deus e os homens;

· por fim, obtém-nos de Deus toda espécie de graças.

Fonte: São Luís Grignion de Montfort (Obras de San Luis Maria Grignion de Montfort, El secreto admirable del Santissimo Rosario, Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1954, p. 353).


* Que nunca te esqueças deste gracioso convite à tua conversão e salvação, feito pela Santíssima Virgem Maria! Recebe-o em teu coração, com amor e ternura, assim como Ela espera te receber no Céu!

Abraços Fraternos.